Não é preciso observar muito, para vermos o quão incoerente o
cristianismo brasileiro tem se tornado. Julgamos ser o grupo que possui a
verdade da revelação divina, mas infelizmente temos sacrificado a
verdade no altar de um comportamento mentiroso. Somos tão diversos que é
quase impossível vermos alguma unidade. Nos polarizamos entre um
intelectualismo frio da fé e um emocionalismo anti-intelectual revestido
por uma fina camada de algo chamado “mover no Espírito”.
Criticamos, enfaticamente, qualquer natureza de idolatria na vida de uma pessoa, desde que isso esteja relacionado com uma imagem de escultura. Tiramos da igreja, ao longo do tempo, qualquer objeto que pudesse levar alguém a um comportamento semelhante. No entanto, “jogamos a criança fora junto com a água suja da bacia”. Não somos reverentes no ambiente de culto, pois jogamos fora junto com as imagens a atitude de reverência e contemplação que elas evocam – deixem-me antecipar, neste ponto, qualquer grito dos meus possíveis inquisidores. Não quero que imagens sejam inseridas nas igrejas protestantes, mas não penso que a ausência completa de qualquer símbolo ou mesmo elementos estéticos em nossos templos, tenha sido benéfico para nós.
Como pessoas que desejam uma vida saudável, mas que não fazem exercícios ou mesmo uma dieta equilibrada para alcança-la, nós não queremos imagens de escultura, mas inserimos ídolos na igreja, um equivalente evangélico como substituto. N. T. Wright, em uma de suas observações, nos diz o seguinte: “Você pode mandar Deus ou deuses para longe, como um parente idoso desagradável. Todavia, a história mostra várias vezes que outros deuses se infiltram silenciosamente para ocupar o lugar deles”. Foi isso exatamente o que aconteceu.
Em algumas igrejas encontramos tantos símbolos do judaísmo, tais como candelabro, estrela de Davi, arca da aliança, que ainda me pergunto como elas podem ser vistas como cristãs. O que mais me fascina é que não temos a cruz, símbolo tanto da vitória de Deus sobre todo o mal como do seu amor e justiça. A cruz, segundo eles, seria símbolo católico. Se isso fosse verdade (o que não é), desde quando candelabro, estrela de Davi ou arca da aliança são símbolos cristãos?
Não temos, é bem verdade, um altar para imagens, isso porque as nossas não são imóveis, mas dinâmicas, não são ídolos em forma humana, mas humanos que se tornaram ídolos. Eles são artistas musicais ou líderes eclesiásticos. Os primeiros, cantam usando o nome de Jesus, mas recebem a adoração para si mesmos. Por serem exaltados por seus súditos, compõem músicas que exaltam o homem em detrimento da glória de Deus. O segundo grupo, ou panteão de ídolos, criam comunidades que reflitam suas próprias imagens. Esses grupos não possuem a fidelidade irrestrita a Jesus, mas sim aos seus líderes. Alguns deles, por exemplo, tem suas fotos estampadas na entrada de seus templos, mas é claro, ainda assim, condenam imagens de escultura. Eles são unidos pela desunião. Abrem igrejas não pelo crescimento de novos convertidos, mas pela divisão de comunidades já estabelecidas. E num claro indício de incoerência, depois de dividirem a igreja, buscam unir os cristãos em eventos em praça pública.
Não sei qual tipo de ídolo é mais ameaçador para a igreja, se o inanimado, que não fala, não ouve, nem vê, ou o que vê, fala, canta, prega e lidera algumas comunidades religiosas. Mas uma coisa está bem clara: os ídolos de gesso, foram facilmente removidos da igreja, já os de carne e sangue, há muito tempo removeram o próprio Deus de suas comunidades.
Incoerência, incoerência, diz o nosso post, há muita incoerência.
Criticamos, enfaticamente, qualquer natureza de idolatria na vida de uma pessoa, desde que isso esteja relacionado com uma imagem de escultura. Tiramos da igreja, ao longo do tempo, qualquer objeto que pudesse levar alguém a um comportamento semelhante. No entanto, “jogamos a criança fora junto com a água suja da bacia”. Não somos reverentes no ambiente de culto, pois jogamos fora junto com as imagens a atitude de reverência e contemplação que elas evocam – deixem-me antecipar, neste ponto, qualquer grito dos meus possíveis inquisidores. Não quero que imagens sejam inseridas nas igrejas protestantes, mas não penso que a ausência completa de qualquer símbolo ou mesmo elementos estéticos em nossos templos, tenha sido benéfico para nós.
Como pessoas que desejam uma vida saudável, mas que não fazem exercícios ou mesmo uma dieta equilibrada para alcança-la, nós não queremos imagens de escultura, mas inserimos ídolos na igreja, um equivalente evangélico como substituto. N. T. Wright, em uma de suas observações, nos diz o seguinte: “Você pode mandar Deus ou deuses para longe, como um parente idoso desagradável. Todavia, a história mostra várias vezes que outros deuses se infiltram silenciosamente para ocupar o lugar deles”. Foi isso exatamente o que aconteceu.
Em algumas igrejas encontramos tantos símbolos do judaísmo, tais como candelabro, estrela de Davi, arca da aliança, que ainda me pergunto como elas podem ser vistas como cristãs. O que mais me fascina é que não temos a cruz, símbolo tanto da vitória de Deus sobre todo o mal como do seu amor e justiça. A cruz, segundo eles, seria símbolo católico. Se isso fosse verdade (o que não é), desde quando candelabro, estrela de Davi ou arca da aliança são símbolos cristãos?
Não temos, é bem verdade, um altar para imagens, isso porque as nossas não são imóveis, mas dinâmicas, não são ídolos em forma humana, mas humanos que se tornaram ídolos. Eles são artistas musicais ou líderes eclesiásticos. Os primeiros, cantam usando o nome de Jesus, mas recebem a adoração para si mesmos. Por serem exaltados por seus súditos, compõem músicas que exaltam o homem em detrimento da glória de Deus. O segundo grupo, ou panteão de ídolos, criam comunidades que reflitam suas próprias imagens. Esses grupos não possuem a fidelidade irrestrita a Jesus, mas sim aos seus líderes. Alguns deles, por exemplo, tem suas fotos estampadas na entrada de seus templos, mas é claro, ainda assim, condenam imagens de escultura. Eles são unidos pela desunião. Abrem igrejas não pelo crescimento de novos convertidos, mas pela divisão de comunidades já estabelecidas. E num claro indício de incoerência, depois de dividirem a igreja, buscam unir os cristãos em eventos em praça pública.
Não sei qual tipo de ídolo é mais ameaçador para a igreja, se o inanimado, que não fala, não ouve, nem vê, ou o que vê, fala, canta, prega e lidera algumas comunidades religiosas. Mas uma coisa está bem clara: os ídolos de gesso, foram facilmente removidos da igreja, já os de carne e sangue, há muito tempo removeram o próprio Deus de suas comunidades.
Incoerência, incoerência, diz o nosso post, há muita incoerência.
5 comentários:
Mensagem precisa! Acredito fortemente nas idéias que apregoaste no texto e saliento que essa idolatria a humanos chega mesmo de modo sutil e silencioso em nossas vidas.
Não poderia esperar menos de um pensador comprometido com o evangelho de Cristo. Deus continue te abençoando e obrigado por compartilhar essa reflexão.
Não poderia esperar menos de um pensador comprometido com o evangelho de Cristo. Deus continue te abençoando e obrigado por compartilhar essa reflexão.
Muito boa mensagem!
DEUS TEM TE COLOCADO PASTOR ANDERSON COMO UM O VERDADEIRA COMPROMETIMENTO COM O EVANGELHO DE CRISTO,E COM UM PENSAMENTO DOUTRINARIA A LUZ DA PALAVRA DE DEUS.SEM MAQUIAR AS VERDADES BÍBLICAS.
MUITOS CULTOS GOSPEL PARA A,BE C ... E DEUS SÓ OBSERVANDO UM IRREVERENCIA QUE TEM DISTANCIADO MUITOS IRMÃO DOS VERDADEIROS PROPÓSITOS DE DEUS EM SUA ESSÊNCIA.
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