Recentemente tenho visto algumas pessoas postando na internet um vídeo que diz ser o jogador Neymar dizimista desde criança. O vídeo se encontra no youtube. A conclusão é que isto seria o segredo de todo seu sucesso como jogador de futebol. Tá bom!
Antes de qualquer coisa, quero dizer que Neymar é abençoado por uma habilidade futebolística diferenciada. Isto se chama Graça Comum, que nada mais é que a bondade de Deus distribuída para todas as pessoas podendo ser identificada na realização de alguma admirável atividade. Por exemplo: quando ouvimos belas canções, como a 9ª Sinfonia de Beethoven, Tom Jobim e outros, ou mesmo ao assistirmos uma apresentação da bailarina Ana Botafogo, ou presenciamos grandes feitos da humanidade temos que enxergar em tudo isto o agir do nosso grande e Todo Poderoso Deus.
Na verdade, a conclusão que muitos estão tirando do vídeo constitui um grotesco erro tanto bíblico quanto teológico. Por uma falta de entendimento da natureza de Deus e do real sentindo de seus mandamentos, muitos inferem que a declaração de Malaquias 3.10 se aplica como uma verdade independente dos demais versículos bíblicos. Logo, quem dizima, independentemente de sua conduta moral, seria abençoado por Deus.
No entanto, em nenhum lugar da Bíblia encontraremos o ensino – hoje tão difundido – de que a simples entrega do dízimo acarretará em bênçãos para a pessoa. Deus, antes de exigir a entrega de parte do que Ele nós dá, nos ordena a entregarmos por completo as nossas vidas ao Seu inteiro cuidado. Precisamos primeiro ser aceitos por Deus, para em seguida Ele aceitar aquilo que nós ofertamos. Em Gn. 4.5 a Bíblia diz que Deus, por não ter aceitado a conduta de Caim, recusou também sua oferta. Veja que no versículo 4 Deus primeiro aceitou Abel e logo em seguida diz que sua oferta foi aceita. Davi, no Sl. 51.16,17 diz que Deus não se agrada de sacrifícios, mas de um coração arrependido dos seus pecados. Quando isto se faz presente na vida de uma pessoa, o salmista diz que Deus aceitará suas ofertas (Sl. 51.19).
Em relação ao texto de Ml. 3.10, precisamos entender esta declaração com o todo do livro. Assim como as palavras só podem ter sentido em uma frase, um versículo da Bíblia só terá significado em seu próprio contexto literário.
Deus não somente exigiu no livro de Malaquias a entrega do dízimo. Em Ml. 1.6-14 o povo oferecia constantemente sacrifícios impuros durante o culto, o que constituía numa afronta a santidade de Deus. Deus ordena, com isto, que o culto ao Seu nome deveria ser santo. Em Ml. 2.1-9 os sacerdotes passaram a ser negligentes em suas funções durante o culto. Como resposta, Deus exige mudança e um retorno ao correto ensino de Sua Palavra.
Já em Ml. 2.10-16 havia se tornado normal a infidelidade conjugal diante da prática costumeira do divórcio. Encontramos aqui Deus exigindo uma vida conjugal moldada pelos padrões da Escritura Sagrada. Ml. 2.17-3.5 é dito que o povo acusou Deus de ser imoral ao afirmar que Ele se agradava com os que praticavam o mal. Neste ponto, Deus informa que purificaria Seu povo e traria juízo aos que não mudassem de conduta. Somente depois te todas essas exigências é que Deus fala em Ml. 3.10 que o povo deveria entregar os dízimos, pois estavam demonstrando infidelidade também, e não somente, no aspecto financeiro. A fidelidade na entrega dos dízimos fazia parte de um todo maior, neste caso, fidelidade a Deus em todas as áreas da vida.
A máxima de tudo isto é: Deus se relaciona com o ofertante e não com ofertas ou dízimos. Logo, se não estamos dispostos a entregar nossas vidas, não terá nenhum sentido dedicarmos parte de nossa renda.
Antes de qualquer coisa, quero dizer que Neymar é abençoado por uma habilidade futebolística diferenciada. Isto se chama Graça Comum, que nada mais é que a bondade de Deus distribuída para todas as pessoas podendo ser identificada na realização de alguma admirável atividade. Por exemplo: quando ouvimos belas canções, como a 9ª Sinfonia de Beethoven, Tom Jobim e outros, ou mesmo ao assistirmos uma apresentação da bailarina Ana Botafogo, ou presenciamos grandes feitos da humanidade temos que enxergar em tudo isto o agir do nosso grande e Todo Poderoso Deus.
Na verdade, a conclusão que muitos estão tirando do vídeo constitui um grotesco erro tanto bíblico quanto teológico. Por uma falta de entendimento da natureza de Deus e do real sentindo de seus mandamentos, muitos inferem que a declaração de Malaquias 3.10 se aplica como uma verdade independente dos demais versículos bíblicos. Logo, quem dizima, independentemente de sua conduta moral, seria abençoado por Deus.
No entanto, em nenhum lugar da Bíblia encontraremos o ensino – hoje tão difundido – de que a simples entrega do dízimo acarretará em bênçãos para a pessoa. Deus, antes de exigir a entrega de parte do que Ele nós dá, nos ordena a entregarmos por completo as nossas vidas ao Seu inteiro cuidado. Precisamos primeiro ser aceitos por Deus, para em seguida Ele aceitar aquilo que nós ofertamos. Em Gn. 4.5 a Bíblia diz que Deus, por não ter aceitado a conduta de Caim, recusou também sua oferta. Veja que no versículo 4 Deus primeiro aceitou Abel e logo em seguida diz que sua oferta foi aceita. Davi, no Sl. 51.16,17 diz que Deus não se agrada de sacrifícios, mas de um coração arrependido dos seus pecados. Quando isto se faz presente na vida de uma pessoa, o salmista diz que Deus aceitará suas ofertas (Sl. 51.19).
Em relação ao texto de Ml. 3.10, precisamos entender esta declaração com o todo do livro. Assim como as palavras só podem ter sentido em uma frase, um versículo da Bíblia só terá significado em seu próprio contexto literário.
Deus não somente exigiu no livro de Malaquias a entrega do dízimo. Em Ml. 1.6-14 o povo oferecia constantemente sacrifícios impuros durante o culto, o que constituía numa afronta a santidade de Deus. Deus ordena, com isto, que o culto ao Seu nome deveria ser santo. Em Ml. 2.1-9 os sacerdotes passaram a ser negligentes em suas funções durante o culto. Como resposta, Deus exige mudança e um retorno ao correto ensino de Sua Palavra.
Já em Ml. 2.10-16 havia se tornado normal a infidelidade conjugal diante da prática costumeira do divórcio. Encontramos aqui Deus exigindo uma vida conjugal moldada pelos padrões da Escritura Sagrada. Ml. 2.17-3.5 é dito que o povo acusou Deus de ser imoral ao afirmar que Ele se agradava com os que praticavam o mal. Neste ponto, Deus informa que purificaria Seu povo e traria juízo aos que não mudassem de conduta. Somente depois te todas essas exigências é que Deus fala em Ml. 3.10 que o povo deveria entregar os dízimos, pois estavam demonstrando infidelidade também, e não somente, no aspecto financeiro. A fidelidade na entrega dos dízimos fazia parte de um todo maior, neste caso, fidelidade a Deus em todas as áreas da vida.
A máxima de tudo isto é: Deus se relaciona com o ofertante e não com ofertas ou dízimos. Logo, se não estamos dispostos a entregar nossas vidas, não terá nenhum sentido dedicarmos parte de nossa renda.