Esta frase pertence a Santo Agostinho, considerado por muitos o maior teólogo da Igreja depois do apóstolo Paulo. Como pensador, ele partia do pressuposto que as assertivas bíblicas devem ser aceitas enquanto verdades para posteriormente serem analisadas pela razão. A fé, nesta perspectiva, não é o oposto da razão, pois o que não é objeto de uma possível análise racional não se constitui em artigo de fé. O renomado teólogo batista norte americano, A.H.Strong, do século XIX, no primeiro tomo de sua Teologia Sistemática concorda com o pensador patrístico ao afirmar: “A fé é conhecimento e o mais elevado tipo de conhecimento”.
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sexta-feira, 10 de julho de 2009
CREIO PARA COMPREENDER
OS PAIS DA IGREJA
Logo após o fim da era apostólica, surge no contexto eclesiástico um grupo de pensadores ou teólogos que iriam influenciar a história da Igreja. Eles foram os primeiros defensores do legado doutrinário deixado pelos apóstolos. O período patrístico, termo que alude todos os personagens que receberam o título de pai da Igreja, dá-se início no fim do I século e vai até meados do século VIII. Os teólogos deste período discutiam assuntos que envolviam a fé de suas comunidades religiosas. A importância dos sacramentos ou ordenanças, as duas naturezas de Cristo, o entendimento da relação existente entre Deus Pai, Filho e Espírito Santo, e afins, eram constantemente abordados em seus escritos e sermões.
No Ocidente, o pai da Igreja que mais influenciou o cristianismo foi Santo Agostinho (354-430). Sua teologia durou aproximadamente 1000 anos. Já no Oriente, o Pai da Igreja, não porque tenha recebido este título, mas por sua importância teológica foi Orígenes (185-254), sendo um prolífico e polêmico escritor.
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